ARTIGOS  e PALESTRAS

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Numa de minhas atividades profissionais desenvolvi há um tempo atrás, um site de visava divulgar serviços nos mais variados segmentos, um site de anúncios.
 
Lembro-me que visitei uma feira permanente de artesanatos no centro da cidade e comecei a fazer contatos com os expositores com o intuito de propor à eles fazerem anúncios no site. Uns acharam a idéia boa, outros acharam que não era o momento para anunciar. Mas um expositor me chamou a atenção, dizendo-me que não teria o mínimo interesse de fazer anúncio na internet onde os produtos dele iriam ficar expostos abertamente e que poderiam ser copiados (os produtos dele eram sabonetes artesanais).
 
Esse fato me fez lembrar quando comecei minha trajetória profissional como empresário e que iniciei em sociedade com um colega. Conforme falei em artigo anterior ( Sua história pode ser parecida com a minha) trabalhava com administração de convênios, e lancei a idéia a meu sócio de implantarmos o sistema diretamente dentro das empresas, porém a resposta que tive dele foi parecida com a daquele artesão expositor: “Não podemos correr o risco deles copiarem o que nós fazemos.” Este foi um dos primeiros entraves que tive na minha sociedade comercial.
 

Um outro conhecido meu também um dia me disse que tinha uma idéia fantástica onde gostaria de ter um sócio para colocá-la em prática, mas que tinha medo que alguém descobrisse essa idéia e colocasse em ação antes dele. Quando falou que a idéia era fantástica e eu estava sendo a primeira pessoa com quem ele falava, isso me deixou curioso e pedi então que me falasse desta idéia. Porém, ele titubeou e não me falou porque precisava ter as garantias de que eu não iria “roubar” a idéia dele. Até hoje não fiquei sabendo que negócio era esse.
 
Mas porque estou falando isso?
 
Sempre digo que uma boa idéia só pode ser considerada boa ou não quando passar pela opinião de outras pessoas.
 
Existem pessoas que vivem criando muros mentais dentro de si que as impedem de fazer com que o mundo exterior chegue até elas. Não são capazes de aproximar-se de outros para dividir com eles o que já aprendeu. Gastam tempo e energia empenhando-se em se manter separado do mundo. Isso vale tanto na nossa vida profissional quanto na família ou nos negócios, na sociedade como um todo.
 
Devemos aceitar a idéia de que não somos tomadores de todo conhecimento, pois aquilo que sabemos ainda é muito pouco diante de tudo que desconhecemos e de tudo que ainda temos que aprender. Fomos criados para viver em sociedade, pois é a melhor forma que Deus encontrou para aprendermos mais e mais com a troca de experiências uns com os outros.
 
Muitas vezes aqueles a quem chamamos de adversários ou concorrentes são os que irão nos estimular para um avanço a mais, pois se eles avançaram é porque alguma coisa a mais fizeram e que nós ainda não fizemos.
Fiquemos atentos a isso.